Deus perdoa o Girassol não


Restaurante dos bons momentos académicos, o prazer proporcionado pela comida é um dos factores mais importantes na sobrevivência deste espaço, visto que o vinho da casa que nos é presenteado durante a refeição é muito e barato demais. Este hábito de jantar no Girassol nasceu do prazer de beber valentes copos e constituiu-se como a arte para destes retirar o máximo benefício. Contudo para encontrar este espaço tivemos que interpelar um agente policial sobre o melhor restaurante de Barcelos. Este por sua vez desconfiado da nossa questão pergunta: ‘’- Mas para quê?! Para comer ou para beber?!’’. Ainda sobre tensão com medo de represálias respondo com medo e com uma gota de suor a escorrer pela cara: ‘’- Para beber uns valentes copos, claro!’’. Quando acabo a minha frase o agente policial com um sorriso de orelha a orelha diz com toda a convicção: ‘’ – Vão ali ao Girassol que lá vão ser bem servidos, para chegar lá é só chegar a igreja e ''destorcer '' é logo ali na esquina?!’’. Assim o fizemos, ''destorcemos'' a igreja e ficamos admirados com o aspecto rústico, e com hesitação entramos. Lá dentro perguntamos ao primeiro e único funcionário:

‘’- Fazem jantares?!’’

‘’- Porraa fazemos!! Quantos são?!’’

Com cara de admirados replicamos: ‘’- Não são mais que 15 pessoas’’.

A resposta: ‘’CARAALHOO’’


Foi desta maneira que se encontrou o melhor restaurante de barcelos

Esta história pode parecer ficção mas é uma história verídica, autêntica, exacta e fiel do acontecimento.

Rafael Rodrigues,2008

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