Resumo de 2007

Li 170 vezes que a minha conta MSN ia fechar

Acumulei cerca de 3000 anos de azar e morri 67 vezes por não ter reenviado certos e-mails!

Agora, quando saio à rua, tenho medo de ser raptado por alguma gaja boa com taras sexuais

Mandei dinheiro para uma menina doente umas 7 000 vezes
(é engraçado mas o tempo passa e a míuda continua sempre com a mesma idade)

O suposto Nokia que ia ganhar nunca chegou

Assinei várias petições e, nem sei ao certo quantos tipos de animais selvagens, em vias de extinção, salvei !

Já sei vezes sem conta o que hei-de fazer para ser feliz.

Já conheço todas as histórias de coragem e abnegação do planeta.

Li pelo menos 25 vezes as citações do DALAI LAMA. Em conclusãoacumulei 4690 anos de felicidade !!

E não esqueçamos o vírus que nem Microsoft, Mac affee, Norton Symantec eram incpazes de detectar. Ainda tou à espera desse famoso mail contaminado !

Historia do Shrek

Shrek existiu. E falava 14 idiomas. O personagem de desenho animado que é sucesso em todo mundo foi criado a partir de uma máscara mortuária do francês Maurice Tillet. Poeta e actor, Tillet nasceu em 1903. Muito inteligente, falava 14 idiomas.


Na adolescência, contraiu uma doença rara, chamada acromegalia , que causa a desfiguração de partes do corpo. A transformação para um quase ''monstro'' não o abateu. Ele emigrou para os Estados Unidos e converteu-se num profissional da luta livre, com o nome de ''Assustador ogro do ringue''. Lutou até quando pôde.
Morreu em 1954, aos 51 anos, de um ataque cardíaco. Pouco antes, seu parceiro de partidas de xadrez, Bobby Managain, pediu para fazer um lifecast ( máscara mortuária) dele. Tillet concordou e Bobby fez cópias em gesso da cabeça do amigo. Uma delas foi para o Museu internacional da Luta Livre, em Iowa. A outra foi parar no Hall of Fame do YorkBarbell Building para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo. Foi esta réplica que serviu de modelo para a construção de Shrek.


BTUGA = BTNEXT


Surgido a 16 de Setembro com a designação de PTNext, o BTNext assumiu-se rapidamente como o sucessor não-oficial do BTuga, o tracker privado português de BitTorrent encerrado a 24 de Julho pela ASAE e pela Polícia Judiciária. Em menos de um mês após a sua abertura, o site já se encontra na 68ª posição da lista dos 100 sites mais visitados pelos utilizadores portugueses segundo o Alexa e por este andar é bem capaz de chegar ao nível ou mesmo ultrapassar a popularidade do BTuga, que por alturas do seu fecho se encontrava na 29ª posição da mesma lista.
Mas vale a pena ler o que Manuel Oehen Mendes, um advogado especialista em direito de propriedade intelectual que afirma ainda não ter visitado o site, diz a respeito da possibilidade do BTNext vir a ser também fechado:
“Nestes sites, o autor apenas disponibiliza os meios para os utilizadores partilharem informação, não tem responsabilidade sobre a mesma. Ele disponibiliza para o bem e para o mal, contudo não pode ser responsabilizado pela utilização (…) Se o site incitasse ao crime era de prever que fosse considerado ilegal. Assim, a jurisdição pode não ser tão clara, já que os utilizadores usam a plataforma para partilhar informação.”
Até porque mesmo que as autoridades portuguesas quisessem, a pedido das sociedades de gestão colectiva de direitos de autor, encerrar o BTNext, elas teriam grandes dificuldades para o fazer, dado que os servidores se encontram alojados nos Estados Unidos. Mas será mesmo assim?
E se a Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) e a Federação dos Editores de Vídeo (FEVIP) decidissem entrar em contacto com a RIAA/MPAA norte-americanas ou mesmo o próprio FBI de modo a que este procedesse a um ataque às instalações da empresa de alojamento dos servidores? Recorde-se que estas duas entidades chegaram já a enviar uma carta à polícia sueca solicitando um rápido desfecho do processo contra o Pirate Bay.
É claro que, tendo em conta o regime mais liberal da sociedade e legislação suecas, nunca ninguém até hoje arranjou forma de fechar a “Baía dos Piratas”. Mas o caso muda completamente de figura quando se trata de um servidor de torrents alojado nos EUA e utilizado exclusivamente por pessoas que vivem numa pequena ponta da Europa…
A acrescentar a isto, há o facto de que esta nova administração parece não ter aprendido lá muito com os “erros” do BTuga original. Depois de alguns dias após a abertura ter fechado o registo livre e passado a aceitar apenas utilizadores com convites, colocou na página principal e em local bem destacado dois banners solicitando doações. Para além disso, já se começa a ponderar a possibilidade de se reintroduzir um novo tipo de contas BTNext Gold que, tal como as contas Premium do BTuga, de modo a que os utilizadores se possam registar sem convite e fazer downloads sem terem que cumprir um rácio, isto é, contribuir com um determinado x de MBytes em uploads. Caso essa modalidade venha de facto a ser adoptada, estarão assim reunidas as condições para que a AFP e a FEVIP solicitem o encerramento do site com base na acusação de obtenção de lucro com a partilha ilegal de ficheiros, o que não irá beneficiar em nada a imagem da comunidade nacional de P2P junto da opinião pública e dos media comerciais.
Outra nota pessoal de desagrado é o facto de, tal como no anterior BTuga, o BTNext exigir a utilização exclusiva do software-cliente BTuga Revolution, criado por MartiniMan/Luís Ferreira, com a desculpa de que este programa é o único que incorpora filtros que permitem descarregar ficheiros que contam apenas como tráfego nacional. É certo que muitos utilizadores nacionais de BitTorrent ainda continuam dependentes de serviços de banda larga que - fenómeno único em toda a Europa! - discriminam o tráfego internacional em relação ao nacional, fazendo letra-morta dos princípios do mercado interno da União Europeia, mas isso não justifica a proibição do recurso a outros programas, uma vez que existem muitas formas de garantir essa filtragem. Daí que muitos utilizadores de Linux já tenham manifestado o seu descontentamento no fórum do BTNext em relação à impossibilidade de também eles tirarem partido do tracker, dado que o BTuga Revolution é apenas compatível com Windows.

Bad Boy MC Crazy Motherfucker

Cultura

Da Vinci e o falso Miguel Ângelo no museu da FBAUP
Publicado: 11.04.2005

O museu da FBAUP tem dois desenhos mais famosos que os outros: um porser de da Vinci, outro por não ser de Miguel Ângelo.

Calcula-se que a colecção de desenhos, pinturas, esculturas e gravurasdo museu da Faculdade de Belas-Artes do Porto ande à volta dos seismil exemplares. No entanto, há dois que, ao longo dos tempos, se foramtornando mais conhecidos. E não foi apenas por estarem supostamenteligados a dois nomes sonantes da arte renascentista.

O verdadeiro da VinciDe facto, o desenho de Leonardo da Vinci presente na colecção do museuda FBAUP nem sempre lhe foi atribuído. Até aos anos sessenta, nãohavia a certeza de que o desenho pertencesse mesmo ao autor daGioconda. A sua autoria era mesmo atribuída a um autor muito menosconhecido. Segundo Lúcia Matos, directora do museu, "nem se sabe bemcomo foi lá parar" a gravura. Eduardo Batarda, pintor e professor nafaculdade de Belas-Artes, diz-nos que o referido desenho "fez parte decolecções prestigiadas". Desconhece-se, no entanto, a sua origem.Durante algum tempo, discutiu-se a autoria da obra, mas os estudiosos"baseavam-se no olho e na memória", o que fazia com que os enganosfossem frequentes. Foi um especialista do British Museum, PhilipPouncey, quem acabou por decifrar o mistério, mostrando, sem sombra dedúvida, que aquele desenho era mesmo de Leonardo da Vinci.

O outro caso mediático passou-se com um desenho que algumas pessoasquiseram atribuir a Miguel Ângelo. Segundo Eduardo Batarda, a obravinha assinada por um "Michelle Ângelo", numa grafia diferente daqueleem que se escreve o nome do pintor em italiano, "Michelangelo". Apesardisso, o boato persistia e o nome de Miguel Ângelo como autor dodesenho chegou mesmo a constar de folhetos referentes a exposições da FBAUP.

Após anos de estudos intensos, Eduardo Batarda pôde finalmente, já emfinais da década de noventa, comprovar que a autoria da gravura nãopertencia realmente a Miguel Ângelo. Segundo Lúcia Matos, "qualqueruma das pessoas com um mínimo de conhecimentos olhava para o desenho edizia que não era da autoria do pintor italiano". No entanto, durantemuitos anos, procurou-se alimentar esse mito. Eduardo Batarda põe ahipótese de se ter tentado fazer passar a ideia de que "se estavasentado em cima de uma fortuna".O professor da FBAUP refere como possível causa para as confusõesassociadas às duas gravuras referidas, o facto de ser "relativamentefácil falsificar os carimbos que registam o percurso dos desenhos". Asobras podem ser vistas no catálogo "Desenhos de Mestres em colecçõesportuguesas", que pode ser consultado na biblioteca da Faculdade deBelas-Artes.